quinta-feira, dezembro 02, 2010

FORMANDOS DO SEMINÁRIO PRESBITERIANO DO NORTE DE 2010

 

Convite_SPN2010_1

Neste sábado, dia 4 de dezembro de 2010, no templo da Igreja Presbiteriana da Madalena, às 18 horas, ocorrerá a solenidade de formatura dos Teologandos 2010 do SPN.

Eis alguns dados importantes da solenidade:

Nome da Turma: Prof. Humberto Gomes de Freitas

Orador da Turma: Teologando Arthur Braga de Paula

Juramentista: Teologando Ismael da Silva Isidóro

Orador Sacro: Rev. Cláudio Henrique Alves Albuquerque

Mestre de Cerimônia: Rev. Samuel Joaquim dos Santos

Paraninfa: Professora Sandra Elisabeth Gomes Lopes

Professor Homenageado: Rev. Irineu da Silva Neto

Patrono: Rev. Cilas Cunha de Menezes

Funcionária Homenageada: Luzia Neta de Souza

Corpo Administrativo:
Preidente do Supremo Concílio da IPB: Rev. Roberto Brasileiro Silva

Presidente da JET: Presb. Eli dos Santos Medeiros

Presidente da JURET: Rev. Marcos José de Almeida Lins

Diretor do SPN: Rev. Marcos André Marques

Capelão: Rev. Stefano Alves dos Santos

Formandos SPN/2010

imageAltair Marcos Sales da Paz - Presbitério Metropolitano da Cidade do Recife (PMCR), Arthur Braga de Paula - Presbitério Sul do Ceará (PSCE), Bruno Anselmo da Silva – Presbitério Norte de Pernambuco (PNPE), Davi Milanez Filho – Igreja Batista Fundamentalista, Davi das Mercês Santos – Presbitério de Pernambuco (PPNB), Ismael da Silva Isidório – Presbitério de Paulista (PRPA), Jonatha Joaquim da Silva – Presbitério do Recife (PNPE), José Jorge Ferreira – Presbitério Norte de Pernambuco (PNPE), Raimundo Heliomar Dias – Presbitério do Ceará (PCEA), Renê A. Montarroios – Presbitério Norte de Pernambuco (PNPE) e Wallace Rodrigues – Presbitério de Garanhuns (PGAR).

“Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1Ts 5.24).

Convite_SPN2010_4

sexta-feira, novembro 19, 2010

UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA

 

makenzieA Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007  e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.

Para ampla divulgação.

Quero nesta postagem, reafirmar o meu apoio ao posicionamento da Universidade Presbiteriana Mackenzie, através do seu Chanceler, Rev. Augustus Nicodemus Lopes, que é o mesmo posicionamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado em 2009.

Assino a nota: Rev. Marcos André Marques.

quarta-feira, novembro 17, 2010

A IPB, A Mackenzie e a Homofobia

 

liberdade-de-imprensaAlguns colegas já postaram e comentaram esse assunto, mas julguei pertinente postar e tecer alguns comentários sobre a polêmica Lei da Homofobia.

Para inicio de conversa, quero chamar sua atenção para a atitude de alguns irmãos, inclusive pastores que insistentemente teimam em “defender a fé”, utilizando as mesmas ferramentas daqueles que defendem essa famigerada lei.

Prefiro uma posição de firmeza, sem contudo, utilizar de ferramentas escusas. É bom lembrar que, caso essa lei seja aprovada pelo Congresso Nacional, a máscara de muita gente cairá, pois não terão coragem de proclamar em alto e bom som, a ética e a moral ensinada pelas Escrituras Sagradas. Com isso eu não estou afirmando que não devemos lutar contra essa lei injusta, não. Mas devemos fazer isso consciente de que o Senhor, nosso Deus e Pai é o Senhor da Igreja e da história e, que através da sua Providências (ação de Deus em nossa história) fará com que todas as coisas aconteçam exatamente como Ele mesmo decretou antes da fundação do mundo.

Portanto, querido irmãos e amigos leitores, defendamos a bandeira do Evangelho, mesmo que isso custe a nossa liberdade. Devemos lembrar do ensinamento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que afirmou: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” Mt 5.11 e 12.

A seguir, publico o texto polêmico da lavra do Rev. Augustus Nicodemos Lopes, que traduz o sentimento de todos aqueles que são fiéis as Escrituras Sagradas e que a semelhança de qualquer brasileiro, tem o direito de expor publicamente o seu modo de pensar, obviamente respeitando a liberdade de consciência, defendida pela Bíblia Sagrada e pelos Símbolos de Fé de Westminster (Confissão, Breve Catecismo e Catecismo Maior):

"Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia

Leitura: Salmo
O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.

Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:

"Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, "desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo".

Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie"

Fonte: Yahoo!

segunda-feira, outubro 25, 2010

DIA DA BÍBLIA 2010

A campanha para o Dia da Bíblia 2010 já foi deflagrada pela SBB. Como acontece todos os anos, o segundo domingo de dezembro é o Dia da Bíblia e este ano o tema será: A Bíblia na Família: Ajude a levar a Palavra de Deus para a casa de todos os brasileiros.
o versículo base da campanha é: "No temor do Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família" (Pv 14.26).
Aproveito para publicar o cartaz oficial do Dia da Bíblia 2010.

LANÇAMENTO DA BÍBLIA GLOW


Para aqueles que são afeiçoados a bendita Palavra de Deus, mas também são ligados com o mundo tecnológico, eis uma dica: Chegou ao mercado cristão brasileiro mais um lançamento que promete mexer com os aficionados desses segmentos. Trata-se da Bíblia Glow, que em Recife vai ser lançada no dia de amanhã, 26/10/2010. Publico na íntegra o convite oficial da Secretaria Regional da SBB.


quinta-feira, outubro 21, 2010

A GLÓRIA DA GRAÇA DE DEUS

 

A Editora Fiel, em homenagem ao seu fundador Pastor J. Richard Denham Jr., que é missionário no Brasil desde 1952, lançou no dia de ontem (20 de outubro de 2010), por ocasião da 26ª Conferência da Fiel, o livro intitulado A Glória da Graça de Deus.

O livro foi organizado pelo Pr. Franklin Ferreira e conta com 728 páginas com textos que abordam Teologia, História, Igreja e Sociedade. É composto de 30 capítulos, distribuídos por 728 páginas.

Além do homenageado, outros 31 teólogos brasileiros escrevem introdução, apresentação, prefácio e capítulos dessa obra que, sem dúvida alguma, marcará o mercado editorial brasileiro, tanto pela qualidade dos articulistas, quanto pela importância dos assuntos abordados.

Transcrevo agora, a postagem do Pr. Franklin Ferreira pubiclada no blog da fiel, que pode ser acessada no endereço: http://blogfiel.com.br/2010/10/a-gloria-da-graca-de-deus-ensaios-em-honra-a-j-richard-denham-jr.html.

 

A glória da graça de Deus: ensaios em honra a J. Richard Denham Jr.

Depois de uma maratona extenuante de trabalho, o livro em homenagem ao longo e profícuo ministério de pastor Ricardo Denham foi enviado para impressão à gráfica, em São Paulo. Ele será lançado no formato 16×23 cm, com um total de 728 páginas. Incluso, oito páginas em papel especial com dezenas de fotos a cores e em preto & branco ilustrando a longa carreira de pastor Ricardo.

A glória da graça de Deus: ensaios em honra a J. Richard Denham Jr.

Portanto, queremos convidá-los para o lançamento desta obra, que ocorrerá no dia 20 de outubro, às 19h45, na conferência da Fiel, poucos minutos antes da pregação de Steven Lawson, quando teremos um momento gratulatório em homenagem ao pastor Ricardo. Então, aqueles que puderem estar conosco nesta data, e não estão inscritos para a conferência, serão mais do que bem vindos – mas será preciso informar sua vinda à Editora Fiel, escrevendo paraconferencias@editorafiel.com.br para acertar os detalhes.

Peço as orações dos leitores para que tudo ande bem na gráfica e o livro esteja pronto para o lançamento na conferência.

Abaixo, oferecemos o prefácio e o sumário da obra para os leitores do blog.

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No ambiente acadêmico, um Festschrift é um livro homenageando um acadêmico respeitado, publicado por ocasião de uma honrosa aposentadoria ou por ocasião de seu sexagésimo ou setuagésimo aniversário. O termo original alemão pode ser traduzido como “edição comemorativa” ou “publicação honorífica”. Esta publicação contém textos de antigos alunos em homenagem ao mestre, variando em tamanho e quantidade de ensaios. Assim sendo, os ensaios publicados em tal livro se relacionam de alguma forma com as contribuições do homenageado em sua área acadêmica. Não raro, importantes personalidades fora do meio acadêmico também são homenageadas com umFestschrift. Entre cristãos, um dos exemplos mais famosos é o tributo editado por C. S. Lewis, Essays Presented to Charles Williams.1

A razão desta edição comemorativa é celebrar os cinqüenta e oito anos de serviço abnegado, perseverante e frutífero à igreja evangélica brasileira por parte de James Richard Denham Jr. Ele chegou ao Brasil com sua esposa, Pearl Armen Denham, em 1952 e tem servido como missionário, plantador de igrejas, pregador, evangelista, conselheiro, editor e estadista do Reino. O Pastor Ricardo, como carinhosamente é conhecido, tem servido à igreja evangélica não somente com a publicação de cerca de duzentos títulos, através da Editora Fiel, mas também com a organização de conferências para pastores e líderes, que completa nesse ano de 2010 a sua vigésima sexta edição no Brasil. Isso sem mencionar as conferências para jovens, desde 2003, e seu ministério de distribuição de livros e conferências que ocorrem há mais de uma década em outros países lusófonos, como Portugal, Moçambique e Angola. Por meio deste amplo ministério, este servo de Deus tem sido usado para o desenvolvimento espiritual e intelectual de um incontável número de cristãos. Acima de tudo, a literatura reformada era quase inexistente no Brasil até o surgimento da Editora Fiel. Portanto, o pastor Ricardo é um dos instrumentos da inserção e do solidificar-se da tradição reformada neste país. Logo, ao prestar-lhe esta homenagem, damos glória a Deus que concede dons aos seus servos, “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.12-13).

Esta obra, que inclui um capítulo biográfico acompanhado de um caderno de fotos, é dividida em quatro blocos. Estes contêm ensaios nas áreas da história da igreja, teologia, eclesiologia e sociedade, o que dá a dimensão exata dos interesses doutrinários e da influência do pastor Ricardo sobre uma ampla gama de acadêmicos, pastores, educadores e líderes em áreas tão diversas e importantes para a comunidade evangélica. Este volume se encerra com uma doxologia, o que é apropriado a um livro que afirma a força e a relevância da fé reformada no Brasil, cujo alvo principal é a glória e o deleite no Deus trino, Pai, Filho e Espírito Santo.

Os autores, todos eles brasileiros, são amigos, filhos na fé, colegas de ministério e acadêmicos que foram diretamente abençoados pela convivência e profícuo ministério de pastor Ricardo. Como o leitor notará, estes autores espelham a diversidade da tradição reformada no Brasil, que tem alcançado muitas denominações e igrejas independentes nestas terras. Aqui são encontrados escritores já conhecidos, assim como novos e promissores autores, que temos a honra de apresentar à igreja evangélica brasileira. E no amplo mosaico de estudos aqui presentes, o leitor descobrirá uma agenda para recuperarmos a mensagem do evangelho, que trata de Deus, da criação, da queda, da redenção e da restauração, o que produzirá a necessária vitalidade eclesiástica nestes tempos tão conturbados. Como John Leith escreveu, “a tradição reformada não pretende ser a única tradição cristã. Ela afirma, sim, uma forma pela qual a Igreja una, santa, católica e apostólica, tem vivido, anunciando sua fé e vida a cada nova geração. Reivindica ser uma forma autêntica da comunidade cristã, com sua força e também com suas fraquezas e problemas. Deseja ser o povo de Deus em sua plenitude. Na base de tudo isso, a tradição reformada requer aceitação e avaliação crítica”.2 Deste modo, o leitor é convidado a tratar os diversos temas oferecidos nesta obra como um ponto de partida, interagindo com os mesmos, corrigindo-os à luz das Escrituras, se for o caso, desenvolvendo-os e aplicando-os, para que a igreja evangélica brasileira seja reformada e santificada, para transformar a rica e variada cultura brasileira, trazendo-a para debaixo do senhorio cósmico de Cristo Jesus.

Portanto, um dos alvos desta obra é afirmar a fé reformada como uma força cultural contemporânea no Brasil.3 Para enriquecer ainda mais esse trabalho, ao final foi adicionado o documento “uma proposta de Declaração de Fé submetida pela Comissão de Teologia da Fraternidade Mundial de Igrejas Reformadas”, texto inédito divulgado em abril de 2010 por uma comissão do World Reformed Fellowship, por ocasião de sua terceira assembléia geral. Reverendo Augustus Nicodemus Lopes, membro do comitê executivo da WRF, escreveu: “A Declaração de Fé da Fraternidade Mundial Reformada nasceu do desejo da Fraternidade de oferecer à nossa geração uma visão bíblica e reformada sobre assuntos cruciais da fé cristã, especialmente aqueles que não foram tratados nas grandes confissões reformadas, mas que têm se constituído um desafio para as igrejas nos dias de hoje. Não pretende ser uma confissão e nem substituir as confissões reformadas. É tão somente uma declaração escrita por teólogos de diferentes países e culturas, todos de linha reformada, sobre estas questões contemporâneas. A versão que publicamos nesta edição ainda tem caráter provisório, pois a Declaração ainda está no processo de revisão e adaptação, devendo ser definitivamente aprovada pela Fraternidade em sua Assembléia Geral, em 2014”. Assim, oferecemos aos leitores um documento confessional atual, tratando alguns dos principais dilemas e tensões que a comunidade cristã tem enfrentado nestes tempos.

Num período de tantas mudanças, onde parece que contemplamos os estertores de uma civilização, devemos afirmar nossa confiança quanto ao triunfo da causa de Cristo. Rogamos a Deus para que os esforços e o constante exemplo de vida do pastor Ricardo continuem frutificando nos países de fala portuguesa. Mais ainda, ousadamente suplicamos ao Senhor da glória que a fé bíblica, como sintetizada na tradição reformada e exposta neste volume, restaure as igrejas do nosso país e além. Assim sendo, é oportuno encerrar citando um trecho de uma correspondência do reformador francês João Calvino: “A reforma da igreja é obra de Deus e tão independente de esperanças e opiniões humanas quanto a ressurreição dos mortos ou qualquer milagre dessa espécie. Portanto, no que tange à possibilidade de fazer algo em favor dela, não se pode ficar esperando pela boa vontade das pessoas ou pela alteração das circunstâncias da época, mas é preciso irromper por entre o desespero. Deus quer que seu evangelho seja pregado. Vamos obedecer a este mandamento, vamos para onde Ele nos chama! O sucesso não é da nossa conta”.4

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Apresentação – J. Richard Denham III & Valter Graciano Martins
Prefácio – Franklin Ferreira
Introdução – Maurício Andrade
Colaboradores
O casal Denham no Brasil e o ministério da Editora Fiel – Gilson Santos

História
1. Quem é realmente reformado? Relembrando conceitos básicos da fé reformada – Valdeci Santos
2. O caráter confessional da fé reformada – João Alves dos Santos
3. A presença dos reformados franceses no Brasil colonial – Franklin Ferreira
4. A evangelização no Brasil e a redescoberta da fé reformada – Josafá Vasconcelos
5. Por um pacto evangélico: exortação sobre a unidade da igreja – Tiago José dos Santos Filho

Teologia
6. Fides et scientia: indo além da discussão de “fatos” – Davi Charles Gomes
7. A relevância das Escrituras para a igreja brasileira – Renato Vargens
8. Lutero ainda fala: um ensaio em história da interpretação bíblica – Augustus Nicodemus Lopes
9. A necessidade e a importância da teologia sistemática – Hermisten Maia Pereira da Costa
10. Uma introdução à teologia do pacto – Mauro Meister
11. A soberania de Deus e o problema do mal em Habacuque – Luiz Sayão
12. A compreensão puritana da intercessão de Cristo – João Serafini
13. Os benefícios devocionais dos cinco pontos do calvinismo – Clodoaldo Machado
14. O lugar da fé e da obediência na justificação – Heber Campos Júnior

Igreja
15. O princípio regulador no culto – Paulo Anglada
16. Uma perspectiva teológica do ministério pastoral – Paulo Valle
17. A centralidade da pregação expositiva – Daniel Deeds
18. O batismo na Didaquê – Wilson Porte Jr.
19. O ministério pastoral e a catequese nas igrejas confessionais – Juan Siqueira
20. Aconselhamento bíblico: um ministério essencial na igreja – Flavio Ezaledo
21. Crescimento da igreja: com reforma ou com reavivamento? – Heber Campos
22. A revitalização da igreja – Leonardo Sahium
23. A piedade e espiritualidade nos comentários e sermões de João Calvino sobre os Salmos – Jorge Noda

Sociedade
24. A filosofia reformada: suas origens e seu lugar na história do pensamento protestante – Guilherme Carvalho
25. A centralidade da ética na vida cristã – Jorge Max
26. Estado e política em João Calvino, na Confissão de Fé de Westminster e em Abraham Kuyper – Solano Portela Neto
27. O ensino da graça comum na tradição reformada – Fernando de Almeida
28. A criação no contexto da fé reformada – Adauto Lourenço
29. Os fundamentos teológicos da família cristã – Sillas Campos
30. Uma educação integral e transformadora – Paulo César Oliveira

Doxologia
Paixão pela glória de Deus – Franklin Ferreira

Uma Proposta de Declaração de Fé submetida pela Comissão de Teologia da Fraternidade Mundial de Igrejas Reformadas

segunda-feira, outubro 18, 2010

VESTIBULAR UNIFICADO 2011 DOS SEMINÁRIOS DA IPB

Desde o dia primeiro de outubro estão abertas as inscrições para o Vestibular Unificado 2011 da IPB, que poderão ser feitas até o dia 31 de outubro e realizadas, exclusivamente pela internet, através do site: http://www3.mackenzie.com.br/vest_JET/formulario.php



Nesse site você encontrará um formulário auto-explicativo, no qual, além de preencher seus dados pessoais (acima), você escolhe a instituição onde deseja estudar e o turno correspondente (abaixo).

Há grande expectativa quanto ao número de candidatos inscritos e se espera um número record deles. No último vestibular o SPN contou com 35 inscrições. Visando uma melhor preparação dos seus candidatos, o SPN promoverá um cursinho pré-vestibular, que será realizado de 3 a 12 de novembro. Para maiores esclarecimentos acesse o site: www.spn.br.

POSICIONAMENTO DA IPB SOBRE O SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES GERAIS

Achei por bem, diante da avalanche de e-mails que tenho recebido publicar o pronunciamento do Rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, sobre o segundo turno das Eleições Gerais 2011, para Presidente da República e para Governador em alguns estados do Brasil.

EM TEMPO DE SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES GERAIS NO BRASIL
A Igreja Presbiteriana do Brasil, em obediência à Sagrada Palavra de Deus, reconhece que Deus é o Soberano Senhor sobre toda a terra e que seu governo abrange todas as dimensões da existência humana. Assim, todo ser humano investido de autoridade está sujeito a Deus, pesando sobre ele o dever de exercer suas funções públicas com equidade e fidelidade.  Os cristãos são conclamados a participar no processo eleitoral e político do mesmo modo como precisam se envolver nas demais áreas da sociedade. À igreja, pois, cabe a tarefa de orientar seus membros para que sejam responsáveis e atuantes em cumprimento aos mandados de Deus.
Reafirmamos que a Igreja prima pela inviolabilidade da consciência política de seus membros e, portanto, não apóia individual e oficialmente nenhum candidato ou partido político, bem como, nenhum de seus membros tem autorização para falar em seu nome, indicando ou apoiando em nome da Igreja qualquer candidato. Não apresentamos nenhum nome com a intenção de manipular ou induzir as pessoas, impondo-lhes a obrigação de votar nos mesmos.
A Igreja Presbiteriana do Brasil fala por meio de Concílios e não por indivíduos, mesmo que investidos de autoridade pastoral individualizada. O Supremo Concílio da Igreja reunido em Curitiba, em julho de 2010, não oficializou nenhum apoio a quaisquer candidatos e nem a partidos políticos específicos, somente orientou que a Igreja no seu todo participe de forma crítica levando em conta as propostas apresentas. O direito do voto é intransferível e inegociável e deve expressar a consciência do cristão verdadeiro.
A Igreja Presbiteriana do Brasil já tem de forma pastoral orientado os seus membros e publicado o seu posicionamento oficial em relação a questões críticas discutidas neste momento de debate político.
Rogando as mais ricas bênçãos sobre o povo de Deus nessa hora, e suplicando ao Senhor da Seara que abençoe os membros da Igreja Presbiteriana do Brasil no exercício fiel de sua cidadania, despeço-me.

Do servo,

Rev. Roberto Brasileiro Silva
Presidente do Supremo Concílio Igreja Presbiteriana do Brasil

quarta-feira, outubro 13, 2010

APMT - ANUNCIANDO AS INSONDÁVEIS RIQUEZAS DE CRISTO

Estive de 4 a 8 de outubro de 2010 em São Paulo, participando da Assembléia Geral da APMT. A reunião foi realizada nas dependências da Casa Editora Presbiteriana, atual Editora Cultura Cristã, no bairro do Cambuci, São Paulo, capital.
Todos os membros da assembléia estiveram presentes. A reunião foi muito proveitosa e pude conferir de perto, o que a nossa agência de missões tem feito para divulgar o evangelho do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo em muitas partes do mundo. A agenda foi lotadíssima; nunca pensei que iria trabalhar tanto. O horário de funcionamento da assembléia foi gigantesco. Cerca de 12 horas de trabalhos que só eram interrompidos para o almoço.
Em Pé, da esquerda para a direita: Rev. Marcos André Marques,
Rev. José João de Paula, Presbítero Cláudio Demétrio de Oliveira,
Rev. Hélio de Oliveira Silva, Rev. Ricardo Gomes Gutierrez,
e o Rev. Marcos Agripino. Sentados: Presbítero Azor Ferreira (Tesoureito),
Rev. Obedes Ferreira da Cunha (Presidente),
Rev. Sérgio Paulo Martins Nascimento (Vice-Presidente), e o
Rev. Aguinaldo de Melo Nascimento
Muitos problemas foram tratados em nossos campos missionários, porém muita coisa boa também foi vista, apontando assim para a comprovação de que a IPB está no caminho certo, rumo à propagação do evangelho no mundo.
Entre essas coisas boas transcrevo o e-mail do Rev. Ronaldo Lidório, nosso missionário mais conhecido, que nos relatou suas experiências em visitas a diversas partes do Brasil acompanhados de dois irmãos konkombas, Labuer e Makandá. Vamos ao texto:

Queridos irmãos da APMT,
Obrigado pelas orações e apoio durante este tempo com os nossos irmãos Konkombas no Brasil.
Labuer e Makandá voltaram para Gana, alegres por dias tão preciosos em nosso país. Deus é bom.
Eles partilharam a Palavra e seus testemunhos em diversas igrejas, fórum indígena, universidade, escolas, seminários teológicos e encontros de líderes e pastores, em um total de 38 encontros.
Falaram sobretudo do amor por Cristo e Sua Palavra, ardor missionário e santidade de vida. Muitos foram abençoados, despertados para a obra missionária e também reanimados em seus corações.
Antes de partirem oramos juntos e, com alegria, pude lhes falar que o Senhor os usou em todos os lugares por onde passaram.
Pessoalmente foram dias muito especiais para nós. Conversas gostosas e boas risadas, discussões sobre a presente missiologia Konkomba e lembrança do início do trabalho, com muita graça de Deus. Também pudemos trabalhar juntos e refletir sobre alguns problemas e desafios na Igreja Konkomba hoje.
Eles resolveram escrever um livro sobre o nascer da Igreja entre entre o povo na região de Koni, segundo a perspectiva dos primeiros convertidos, e acho que será algo muito rico.
O Rev. Ronaldo Lidório, cercado por alunos do SPN e tendo ao
Lado os irmãos Konkombas Labuer e Makandá
Labuer e Makandá foram também abençoados pelo calor e carinho da Igreja no Brasil, pelo encorajamento, apoio e por vários e vários modelos eclesiológicos que viram e os fizeram pensar e imaginar a Igreja Konkomba amanhã, com suas possibilidades e também perigos.
Ficamos contentes pela maneira madura com a qual se posicionaram em diversas situações no Brasil. Isto nos fez perceber de forma mais enfática que, desde nossa saída em 2001, eles assumiram muito bem todas as áreas de liderança da Igreja e se sentiram motivados a dar passos ousados. Um sinal disto é o plantio de 15 novas igrejas nos últimos anos. Elas não foram plantadas em lugares fáceis ou acessíveis, mas no norte do Togo, árido e distante, e não evangelizado até então. Tiveram a ajuda da clínica e do NT Limonkpeln para um abrir de portas na chegada e, assim, investiram onde não havíamos conseguido chegar.
Algumas frases de Labuer e Makandá em suas pregações e testemunhos nos fizeram pensar nestes dias. Anotamos algumas que compartilhamos com vocês.
Grande abraço.
Ronaldo e Rossana
FRASES DE LABUER E MAKANDÁ NO BRASIL:
"Deus não gosta de usar os grandes. Se aqui no seminário você se acha maior que seu professor, em pouco tempo se achará maior do que Deus". (Labuer)

"Mesmo nós Konkombas, que temos tão pouco da Palavra em comparação a vocês, já sabemos o suficiente para obedecer. A obediência não vem do quanto se conhece, mas de uma disposição”. (Labuer)

"Acho que Deus gosta muito de fortalecer aqueles que desejam obedecer. É algo que Ele gosta de fazer". (Labuer)

"Deus usa médicos e remédios, mas as vezes não deixa que eles nos ajudem para nos lembrarmos que não devemos colocar nossa confiança em outro senão no Senhor". (Labuer)

"Acho que a Igreja no Brasil é missionária, pois por onde passamos ouvimos sobre missões e vimos fotos de missionários nas paredes”. (Labuer)

“A Igreja no Brasil é tão grande que, se enviar um pouquinho dos seus membros para missões, em breve não teremos mais gente que desconhece Jesus no mundo”. (Labuer)

"Já conversamos muito tentando encontrar o principal motivo para o povo de Deus não evangelizar, e concluímos que o principal é mesmo a preguiça”. (Labuer

"A história de Davi e Golias não é sobre guerra ou vitória, mas sim sobre confiança. O pequeno Davi tinha tanta confiança no Senhor que tinha paz em guerrear". (Makandá)

“Nós sempre falamos que Golias caiu morto pelas mãos de Davi. É verdade. Mas a história principal não é a morte do gigante. É a confiança do pequeno Davi em Deus, que o fez entrar naquela batalha”. (Makandá)

"Paulo e Silas louvavam a Deus na prisão. Deus deseja que confiemos ao ponto de termos a Sua paz, mesmo antes dEle abrir as cadeias". (Makandá)

"Agradecemos à Igreja no Brasil por nos enviar o evangelho. E agradecemos também porque o evangelho não chegou sozinho, mas acompanhado por cuidado de saúde, escolas e ajuda aos pobres". (Makandá)

"A clínica em Koni trata hoje mais de 4.000 pessoas por ano, e evangelizamos a cada uma delas. Somos uma clínica missionária”. (Makandá)

"Dos que passaram pelas escolas Konkombas de Koni, 4 já chegaram à universidade". (Makandá)

"Quando um homem vem a Cristo com suas 3 esposas e filhos, todos são muito bem recebidos na Igreja e não aconselhamos o divórcio, pois a Bíblia o condena. Nenhum deles, porém, será um líder na Igreja, porque a Palavra nos ensina assim”. (Makandá)

 “Este problema (poligamia) e muitos outros são problemas desta primeira geração de convertidos em Koni. Ensinamos nossos filhos sobre o ideal de Deus e na geração deles já não enfrentarão este mesmo fardo”. (Makandá)

"Santidade é como lavar nossa roupa com um sabão bem forte. O sabão é a Palavra de Deus e precisamos usá-lo todos os dias". (Labuer)

“Temos muitos problemas na Igreja Konkomba que precisamos resolver. Orem conosco para termos coragem de mexer nos mais difíceis. E também sabedoria para achar soluções para os complicados”. (Labuer)

“O crente Konkomba, quando é disciplinado, não pode entregar sua oferta à Igreja. Entendemos que ofertar é um privilégio, e isto o ajuda a desejar se reconciliar mais rapidamente com o Senhor”. (Labuer)

"Antes ouvíamos a Palavra pelos missionários Ronaldo e Rossana e a repetíamos. Hoje a lemos em nossa língua, Limonkpeln, e a ensinamos. É muito melhor”. (Labuer)

terça-feira, outubro 12, 2010

PRÉ-VESTIBULAR NO SPN


Estão abertas as inscrições para o PREVEST-SPN 2011. O curso preparatório para o Vestibular Unificado da IPB ocorrerá de 03 a 12 de Novembro, visando uma melhor preparação dos candidatos a uma das vagas nos Seminários da IPB.
Para participar do PREVEST-SPN 2001, os interessados pagarão uma taxa de R$ 50,00 e durante o curso, que será ministrado em formato intensivo, serão orientados para que obtenham êxito no Exame Seletivo.
  À exemplo de 2009, o Vestibular Unificado 2011 será realizado exclusivamente pela Internet. As provas serão aplicadas em uma única etapa, em um sistema informatizado, no dia 13 de Novembro de 2010, nos locais informados pelos Seminários, ou na cidade do candidato, no caso de Vestibular Monitorado à Distância. Das 09 às 12 horas, o candidato responderá às provas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa e das 13 às 16 horas, Conhecimentos Gerais da Bíblia e Símbolos de Fé da IPB.
Aos interessados em participar do PREVEST-SPN 2011 de outras localidades, o SPN oferecerá hospedagem durante o período de realização do Curso. Maiores informações com a Secretaria do Seminário Presbiteriano do Norte, através do E-mail spnipb@hotlink.com.br ou do telefone (81) 3227.0986.

Esposa de pastor: a crise de ser

Minha Esposa Jane Marques


Navegando nas páginas de blogs que sempre visito, me deparei com um excelente texto do Professor Alan Brizotti, que discorre de forma agradabilíssima, sobre a “crise de ser” da esposa de pastor. Como sou pastor e amo profundamente minha esposa Jane, dedico a ela esse belo texto, que pode ser encontrado em sua versão original do endereço: http://alanbrizotti.blogspot.com/2010/10/esposa-de-pastor-crise-de-ser.html? .

Vejamos, portanto, o texto do Prof. Alan Brizotti:


Quem é essa mulher? Guerreira, anônima ou solitária? Ou seria um híbrido das três? Percebo uma mulher marcada, incompreendida, exageradamente cobrada. Tenho visitado muitos sites, blogs e redes sociais, lido muitos artigos sobre essa figura emblemática, contudo, em sua grande maioria paira a mesma tônica: uma mulher cujos olhos estão machucados pelas luzes que intensamente brilham sobre seus maridos, mas que não afastam a penumbra de sua crise. É a dor da invisibilidade no mundo dos holofotes.

A esposa do pastor ainda é uma mulher em contradição. Tem a missão de Eva num mundo de serpentes, as lágrimas de Ana em igrejas de Peninas e, como diz o título de um livro, tem “o coração de Maria num mundo de Marta”.

Vamos observar algumas das mais sérias crises que a esposa do pastor enfrenta na guerra da vida, na cotidianidade da fé:

A crise da perfeição

Em muitos lugares a esposa do pastor é escrava da perfeição. É condenada ao êxito sempre. Não pode falhar, errar, sofrer, sentir alguma dor. O pior é que nunca chega a essa perfeição dela cobrada. Se olha feio, é má; se sorri para todos, é falsa! Se tem amigos, faz acepção! Ela é proibida de sentir aquela tristeza sagrada de todo humano. A tentação da esposa perfeita ainda mata muitas mulheres que tinham tudo para marcar uma geração.

A crise do resultado: a obsessão de funcionar

Para o imaginário popular é inadmissível uma esposa de pastor que não tenha alguma ocupação. É a tentação do ativismo. É a desumanização, a mania do desempenho de máquinas. Ela fica como alvo principal da língua de todos: o sucesso do pastor é sua obrigação; o fracasso, é sua culpa! É a clonagem ministerial: uma esposa à imagem e semelhança do seu “dono”.

A crise do retorno: escrava da aprovação
Mulher virtuosa, quem achará?

Muitas são as esposas frustradas por não se sentirem aceitas. No afã da aprovação, sacrificam sua identidade e sufocam a alma. Vivem apenas pelo retorno. Sofrem demais quando percebem um certo desprezo à sua sofrida obra.

A crise da solidão: o medo da confiança

Ela vive no chão da suspeita. Não pode abrir a casa pra todo mundo, mas também não pode fechar! É a encruzilhada do medo. Como disse um escritor antigo: “O medo é um gigante que se nutre da carência”, e carência é o que a esposa do pastor mais possui. Ela é conhecida da multidão, mas não tem o afeto de indivíduos dissociados da massa. Sofre, pois não sabe quando a aproximação é feita por interesses.

O que Deus diz a essas mulheres?

Você é aceita pela graça assim como é!

A graça liberta da tirania da perfeição. É Maria, uma moça simples, grávida, fazendo história pra Deus!

Deus jamais te medirá pelos resultados

Tudo que fazemos só é possível porque Ele já trabalhou em nós! É Raquel, marcada pela tradição e esterilidade, mas amada – os filhos nascem por um poder que ela não possui!

Deus conhece o seu coração

Ele sabe do seu desejo sincero de servir. É isso o que Ele mais aprova. Thomas Merton dizia que “O desejo de Te agradar, já Te agrada”. É Tamar: no turbilhão das crises, entra na genealogia do Messias.

Nos braços do Pai, a solidão termina

O Pai que nos vê no secreto (Mt. 6.6) é o que nos sustenta em amor. É Ana: chorando sozinha, mas para aquele que pode resolver!

Mesmo numa sociedade de crises, a esposa do pastor ainda faz grande diferença.

Até mais...

Alan Brizotti

quinta-feira, setembro 23, 2010

MOMENTO IMPORTANTE PARA O PROJETO REPARTIR

Reunião na 2ª Igreja Presbiteriana de Palmares. O Rev. Reginaldo Pinho
Borges fala aos irmãos presentes.

Acabei de chegar de viagem das cidades de Barreiros e Palmares, zona da mata sul de Pernambuco. Fui juntamente com os Reverendos Reginaldo Pinho Borges, Elias Brito e Brivaldo, membros do Projeto Repartir, entregar pessoalmente móveis e eletrodomésticos a aproximadamente 80 famílias daquela região.
A viagem foi cansativa, pois na saída de Recife pegamos um engarrafamento que nos atrasou a chegada a Palmares em aproximadamente uma hora e meia.
Grupo de Irmãos que foram beneficiados com a distribuição dos kits
Ao chegar a Segunda Igreja Presbiteriana de Palmares encontramos os pastores das duas igrejas, Rev. Rubens e o Rev. Cephas, que nos receberam com alegria e cordialidade. A simpatia e a felicidade dos irmãos presentes eram patentes aos olhos, pois estariam recebendo um kit móveis, contendo: Refrigerador, fogão, ferro de passa, liquidificador, Box de casal e de solteiro, guarda-roupa, armário de cozinha, jogo de sofá com dois e três lugares, mesa com quatro ou seis cadeiras.
Momento em que a irmão Enilda assina o recibo comprovando a entrega
do seu kit.
A irmã Enilda foi a primeira a receber o seu kit e assim, simbolicamente, todos receberam o seu. Assinaram um recibo para prestação de contas e levaram os seus novos móveis e eletrodomésticos para casa.
A foto mais marcante, a meu ver, foi a foto tirada em frente da igreja, na qual um pequeno caminhão carregava os móveis, tendo ao fundo o templo da segunda Igreja Presbiteriana de Palmares, pastoreada pelo Rev. Rubens e uma placa identificadora da igreja.
Após o almoço, saímos apressadamente para a cidade de Barreiros. Uma estrada esburacada nos fez atrasar a viagem que se tornou bastante cansativa. Por fim, depois de muitas curvas e buracos, chegamos a Igreja Presbiteriana de Barreiros por volta das dezesseis horas.
Foto de pequeno caminhão carregado de móveis e eletrodomésticos
distribuído pelo Projeto Repartir, em frente à 2a Igreja Presbiteriana
de Palmares
A igreja, como também a cidade, é um canteiro de obras. O incansável Rev. Jaed Vasconcelos nos recebeu com um sorriso na face juntamente com diversos irmãos de diversas famílias que foram receber o seu kit.
Grupo de irmãos de Barreiros que foram beneficiados com o kit
distribuído pelo Projeto Repartir, fruto de contribuições de irmãos
de todo o Brasil
Tanto em Palmares, quanto em Barreiros tivemos um momento agradabilíssimo, onde tivemos oportunidade de orar pelos irmãos, e levar uma palavra a cada um deles sobre ação providencial de Deus em nossas vidas.
Irmã Ana Raimundo Félix, no momento que recebia seu kit, ladeada
pelo Rev. Jaed Vasconcelos pastor da Igreja de Barreiros
Deixamos Barreiros por volta das dezoito horas, com o dia praticamente escuro. No retorno visitei um acampamento de desabrigados na entrada da cidade. Ao fotografar o acampamento, fui abordado por um jovem senhor com uma filha no colo. Este me chamou para conhecer o acampamento por dentro. Fotografei, troquei umas palavras com ele falando a respeito do cuidado de Deus e na saída pedi a bênção de Deus para Jailson e sua família.
Acampamento de desabrigados na entrada da cidade de Barreiros.
Esta família composta por 5 membros, vive nessa barraca cedida
pelas autoridades, aguardando uma atitude definitiva dos governantes.
O total de recursos despendidos pelo Projeto Repartir, oriundos de contribuições de irmãos de todo o Brasil, para compra desses móveis e eletrodomésticos, foi de centro e treze mil Reais.
Em breve o Projeto Repartir estará fazendo uma ampla divulgação das suas ações e prestando relatório de todas as atividades e gastos nesse período de quase três meses, desde que a tragédia se abateu sobre a mata sul de Pernambuco.
A Deus seja a Glória.


Rev. Marcos André Marques

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