domingo, dezembro 31, 2006

Caricatura do Rev. Marcos André Marques
COMBATER O BOM COMBATE X COMBATER O MAU COMBATE

Já no final de sua vida, desprezado, esquecido, abandonado, o agora sexagenário apóstolo Paulo reconhece que o seu fim é chegado. Ele encontrava-se preso em Roma, num tipo de prisão completamente diferente da primeira. Se a primeira prisão era domiciliar, a segunda era terrível, pois se encontrava numa masmorra suja, fria e completamente carente da ajuda dos seus amigos, agora distante. Daí ele escrever para o seu filho na fé Timóteo e declara que já está sendo oferecido por libação e claramente afirma que o tempo da sua partida deste mundo havia chegado, mas uma coisa me chama a atenção com relação ao seu estado de espírito; ele tinha plena consciência do dever cumprido e por isso podia afirmar: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”. Ao contrário do apóstolo, muitos irmãos se tivessem a certeza de que seu tempo de partida fosse chegado, não poderiam afirmar como o apóstolo, ou talvez até vergonhosamente dissessem: “Combati o mau combate, levei uma carreira, e perdi a fé”, isto porque suas vidas não condizem com o modo digno de viver o Evangelho de Cristo. Com o término de mais um ano e início de outro novo ano, o meu desejo, como pastor da Igreja Presbiteriana de Lajedo é que cada um, olhando para o passado (ano findo) possa de forma consciente afirmar tal qual o apóstolo Paulo, que o seu desempenho nas lutas espirituais vividas intensamente este ano, têm resultados positivos (combater um bom combate); que cada um possa ter a sensação do dever cristão cumprido através de todo o ano que finda (completar a carreira); e que cada irmão passa ter a consciência de que sua fé não foi perdida, mas fortalecida, mesmo com os embates e provações de todo o ano (guardar a fé).
Deus nos abençoe neste novo ano, nos guarde e nos guie.
Em Cristo Jesus,
Rev. Marcos André Marques

sábado, dezembro 30, 2006


Quem semeia vento colhe tempestade.
Neste sábado, penúltimo dia do ano de 2006, o mundo ficou estarrecido com o enforcamento do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
A meu ver, um triste desfecho de uma história pautada pela intolerância, egoísmo e distanciamento de Deus.
A crueldade tornou-se sinônimo de Saddan e da sua época no território da antiga Babilônia e, portanto, o final não poderia ser outro, senão trágico e chocante como foi.
Isto me faz lembrar o texto de Gênesis 9.6: "Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem".
Não há dúvida de que Saddam, durante o seu tempo de ditadura derramou o sangue de muitos inocentes, em outras palavras Saddan destruiu muitos homens, que apesar de caídos, eram possuidores, mesmo que de modo desfigurado, da imagem de Deus, seu fim não poderia ser diferente do que foi.

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