segunda-feira, janeiro 01, 2007



Dificuldades com a Língua-Pátria

Em minha cidade (Lajedo-PE, cerca de 200 Km de Recife), se encontra a placa de aviso ao lado, ou seria um outdoor dos menos favorecidos.

O autor da placa é um corretor de imóveis, do tipo de fazer todo negócio, pois vende e troca casas e propriedades (entenda-se, sítio na zona rural da cidade) e ainda não satisfeito com a abrangência do seu negócio, ainda ousa deixá-lo sem limite (observe a grafia do etc.: edicetras).

O empresário do ramo de administração de bens aproveita a ocasião para divulgar o seu candidato a prefeito nas últimas eleições, cuja legenda era 12 (PDT). Chamo a atenção para a letra "n" grafada de modo sinistro, além da razão que o levou, não somente a votar no 12 (atual prefeito do município de Lajedo, Dr. Rômulo Maia), mas o motivo: "Qé-e Bom" (Que é Bom).

A foto da placa publicitária foi tirada e gentilmente cedida pela minha filha mais nova Tâmaha Farah, que do seu celular com câmera em punho, pôde fotografar essa preciosidade da publicidade nacional.

4 comentários:

Anônimo disse...

"gentilmente" ? essa foi boa, quero a minha parte viu kkkkkkk
bjussssss

Anônimo disse...

Todos nós nos achamos muito cultos e superiores aos cidadãos menso favorecidos no que se refere a educação acadêmica ou condição social. A placa é curiosa, é pitoresca, é engraçada...mas a pessoa por trás dela merece respeito, já que as falhas foram por incapacidade técnica e o riso não foi intencional.

Anônimo disse...

É interessante que um crítico tão culto não saiba a grafia correta de "mas" (conjunção)
necessariamente escrita sem a letra "i", e não como foi apresentada no 3° parágrafo:
"(...)mais o motivo: Qé-e Bom"

Cada um com o seu erro.
Uns erram porque não têm conhecimento acadêmico; a estes, deve-se compreensão.
Outros erram apesar da vasta bagagem; a estes que deve-se o riso.

Rev. Prof. Manoel Lopes Jr disse...

O cuidado com o idioma que usamos desde que nascemos é como o cuidado que temos que ter com a bandeira nacional o a fotografia de nossa querida mãe ou querido pai. Mesmo que nós erremos em algum momento é salutar continuar sendo um observador e crítico do mau uso da língua de Camões, preciosa "flor do lácio".

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