terça-feira, dezembro 08, 2009

AS PULSEIRAS DO SEXO (SHAG-BANDS)


Você já viu ou ouviu falar sobre elas? Até ontem, dia 7 de dezembro eu não tinha nem idéia. Estando em São Paulo, aonde vim participar da formatura do CPAJ (Centro Pós-Graduação Andrew Jumper), enquanto me aprontava para sair do hotel, minha atenção se voltou para uma reportagem que estava sendo veiculado em um canal TV, seu foco: “As pulseiras do sexo”.


Imediatamente comecei a pesquisar na internet sobre o assunto. Então descobrir o significado da nova moda entre crianças e adolescentes em São Paulo e de outras partes do Brasil. Vera Esteves articulista do site: WWW.destak.com, um jornal virtual editado em Portugal, escreve um texto que elucida essa “nova moda”, inclusive com suas origens e os possíveis desdobramentos dela. Eis o texto na íntegra, vale à pena lembrar que o português utilizado no texto é o de Portugal:

Poderia confundir-se com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares em várias escolas primárias e preparatórias no Reino Unido e custa apenas uns cêntimos em qualquer banca ao virar da esquina. E antes fosse.

Mas as diferentes cores das ditas pulseiras de plástico – preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado – mostra até que ponto os pupilos estão dispostos a ir, se se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.

Andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas, na tentativa de rebentar uma das pulseiras. Quem a usava terá de “oferecer” o acto físico a que corresponde a cor. É o “último grito” do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado longínquo.

Quase tão chocante como as “festas arco-íris” – encontros com muito álcool e droga à mistura, em que as raparigas [termo utilizado em Portugal para menina] usam batons de cores diferentes para deixar a “marca” nos rapazes após o sexo oral -, as «pulseiras do sexo», que custam apenas um euro (um pacote com várias), têm um custo maior que foge ao alcance de muitos pais.

«A amarela é a melhor porque significa que só se tem de abraçar um rapaz. A laranja significa uma “dentadinha de amor” e a roxa já dá direito a um beijo com língua», explica uma menina de 12 anos ao jornal The Sun. Todavia, à medida que a paleta de cores avança, o nível de intimidade também é maior: «se um rapaz rebentar uma pulseira cor-de-rosa, a rapariga tem de lhe mostrar o peito, se for vermelha tem de lhe fazer uma lap dance e azul é sexo oral», continua. As verdes são as dos «chupões no pescoço».

As pulseiras mais ambicionadas são a preta e a dourada, significando a primeira «ir até ao fim com um rapaz» e a segunda todos os actos descritos anteriormente, do mais inocente ao mais impróprio para a idade. «A douradas são muito raras, por isso se encontrares uma na loja, tens de obrigar a tua mãe a ir comprá-la!», explica.
 


Símbolo de respeito

Como quase em tudo nestas idades, existe um estigma por detrás das pulseiras: quem não as usar é ostracizado e quem usar as cores preto e dourado é mais respeitado. «No meu grupo da escola, a líder – que serve de exemplo para todos – só usa pulseiras pretas e douradas. Todos os rapazes da minha turma usam pretas e se uma rapariga também usa, eles gostam todos dela», conta a criança de 12 anos.

Shannel Johnson, de 32 anos, descobriu através da filha, de oito, o significado das pulseiras e admitiu ao The Sun que nunca suspeitaria do código subjacente. Quando a filha Harleigh lhe disse que se alguma rebentasse, tinha de fazer um «bebé com um rapaz», Shannel teve uma conversa com a filha, chamando-a à realidade.

Esta mãe, preocupada, começou a pesquisar na Internet e descobriu sites onde se vendiam as pulseiras, grupos no Facebook e fóruns de menores a discutir quem usava que cores. Enquanto alguns pais já confiscaram as pulseiras, muitos continuam na ignorância do significado destes acessórios aparentemente da moda.




A Folha de São Paulo em sua edição eletrônica do último dia 7/12/2009, também dá destaque “as pulseiras do sexo” em um artigo editado por INARA CHAYAMITI, no qual ela afirma: “Pulseiras da amizade ou do sexo? Os adereços coloridos ganharam o braço dos jovens e também as páginas dos jornais. Para quem ainda não conhece, os plásticos fazem parte de um jogo que começou na Inglaterra e chegou ao Brasil pela internet. Nele, a pessoa que tem sua pulseira arrebentada precisa cumprir a tarefa da cor correspondente. A brincadeira pode ir de um simples abraço à relação sexual de fato --mas, será que os pequenos dão mesmo este significado ao uso das pulseiras?” (http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u663060.shtml).

Meu objetivo ao trazer isto a público em meu blog é alertar a comunidade em geral e principalmente ao mundo cristão, para os perigos e práticas desses “perigosos jogos”, aparentemente inocentes, porém totalmente pervertidos e nocivos ao indivíduo, a Igreja do Senhor e a sociedade em geral. Deus tenha misericórdia de nós, dos nossos filhos e das gerações futuras.

Um forte abraço, em Cristo Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

Rev. Marcos André Marques.


Um comentário:

Marcello de Oliveira disse...

Shalom!

PRezado Rev. Marcos, uma alegria conhecer seu ótimo blog. O Eterno resplandeça o rosto Dele sobre ti!

Medite no Salmo 36.8,9

Nele, Pr MArcelo

Visite:

http://davarelohim.blogspot.com/

e veja o texto:

O tempo da minha partida - 2Tm 4.6

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