Muitos jornais impressos e eletrônicos, sites e blogs divulgaram esta carta atribuída ao ex-craque do futebol brasileiro, Tostão. Num tempo de rara consciência e honestidade, inclusive no meio “evangélico”, achei importante divulgá-la em meu blog. A notícia me foi passada por e-mail, pelo meu amigo, irmão e ex-ovelha (se é que existe ex-ovelha) e Presbítero Uziel Franca, que transcrevo na íntegra, adornada de fotos do ex-jogador, hoje médico e comentarista de televisão Tostão, além de fotos e chages do Presidente Lula. Vamos ao texto:
25/09/09 - 18h - Presidente Lula define prêmio para jogadores que venceram a Copa do Mundo; valor pode chegar a 465 mil reais.
O presidente Lula e a Associação dos Campeões Mundiais do Brasil negociam aposentadoria e indenização para os atletas da seleção que ganharam Copas do Mundo. O benefício valerá inicialmente aos ex-jogadores de 1958 e se estenderá, posteriormente, a quem atuou nos Mundiais de 1962, 1970, 1994 e 2002. Reunião na Casa Civil discutiu as cifras a serem pagas aos campeões. Inicialmente, o valor negociado para cada um gira em torno de mil salários mínimos, no caso da indenização (465 mil reais), e de dez salários mínimos (4.650 reais), o teto da Previdência, para a aposentadoria. A expectativa é que o anúncio da nova medida seja feito pelo governo na próxima semana.
O texto abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foi publicado em vários jornais do Brasil. Tostão escreveu:


O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades. A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria. Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem. Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.
Tostão
Um comentário:
Graça e paz!
Vim conhecer seu Blog e quero te parabenizar pela bênção que pude ver aqui.
Já estou seguindo.
Venha dar a honra de sua visita no PASTORAGENTE.BLOGSPOT.COM e, se quiser seguí-lo, vai ser uma alegria para mim.
Lá estão expostas da forma mais realista e divertida possível as situações, dúvidas e experiências ministeriais e pessoais de uma mulher simples como eu.
Fique na paz e o Senhor abençôe você e toda sua família.
Abração!!!
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