“Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza” (Sl 150.2).
O salmista, na doxologia final do livro dos Salmos, fecha-o com chave de ouro, apresentando as razões pelas quais devemos adorar a Deus no seu santuário e no firmamento: (1) Devemos louvar a Deus por aquilo que Ele é; (2) Devemos louvar a Deus por aquilo que Ele fez, faz e fará.
Devemos louvá-lo, por aquilo que Ele é, ou seja, porque Ele é o único Deus santo, vivo e verdadeiro. Porque criou todas as coisas; os céus, o mar, a terra e tudo que neles há. Devemos louvá-lo pela sua grandeza, pelo seu poder, pela sua misericórdia, pela sua bondade, pelo seu amor, pela sua fidelidade, eternidade, pela sua onipresença, pela sua justiça, enfim, devemos louvá-lo porque Ele é Deus.
Devemos louvá-lo, também, pelos seus poderosos feitos. Isto inclui as três dimensões do tempo ao qual estamos subordinados, embora Ele não. Isto é, devemos louvá-lo por aquilo que Ele fez no passado; pelo que tem feito no presente; por aquilo que Ele fará no futuro, conforme a sua boa, agradável e perfeita vontade.
Após quinze dias de lutas que foram travadas intensamente, pelos atingidos pelas enchentes e também pelos que não foram, mas se mobilizaram para ajudar os que foram, creio que o sentimento vivenciado nesse momento, não poderia ser outro, senão: GRATIDÃO!
Gratidão, como não poderia deixar de ser, em primeiro lugar a Deus;
Gratidão para com todos aqueles que não somente se preocuparam, mas também, oraram e agiram de alguma forma, mesmo dando apenas, uma pequena parcela de colaboração. Todos, enfim, fizeram alguma coisa e o meu desejo é que tenham feito isso para a honra e para a glória de Deus, pois como disse o próprio Senhor Jesus Cristo, os homens vêem as nossas boas obras e glorificam ao nosso Pai que está nos céus.
Que ele, pois seja louvado. E que você seja abençoado com muitas bênçãos, vindas da parte de Deus.
Soli Deo Gloria
Rev. Marcos André Marques
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