Caruaru é a minha terra natal. Como disse João Condé, um dos seus filhos mais ilustres: “é terra dos meus amores!”. Uma cidade com aproximadamente 350 mil habitantes, em franco desenvolvimento, uma das promissoras cidades não só do meu Pernambuco, como também do Brasil.
É conhecida pela sua pujança no comércio, seu desenvolvimento industrial, sua música. A UNESCO reconhece Caruaru como sendo o maior centro de artes figurativas da América Latina, graças ao seu rico artesanato iniciado pelo mestre Vitalino, um expoente em trabalhos com barro no Brasil e no mundo.
Sua feira, de tão conhecida foi musicado pelo poeta Onildo Almeida (que há mais de quinze anos se converteu a fé cristã, sendo membro de uma igreja batista em Caruaru) e imortalizada na voz de Luiz Gonzaga, o rei do baião.
Caruaru esse ano tem um representante do seu povo na Seleção Brasileira de Futebol, trata-se de Josué, que começou sua vida futebolista no time do Porto, um dos seus dois representantes no campeonato pernambucano de futebol. Isso sem dúvida alguma deixará o caruaruense feliz, principalmente, se a seleção sagrar-se hexa-campeã.
Entre tantas brigas que são travadas no âmbito da saúde, educação, erradicação da mortalidade infantil, violência, drogas, desemprego, etc., uma deixa os caruaruenses com o peito cheio de “orgulho”: a briga com Campina Grande pelo título de melhor São João do Brasil e do mundo.
Neste âmbito, surge a contra-investida da igreja cristã contra uma combinação infernal e mortífera do paganismo e da idolatria reinante nessa festa. Falo da promiscuidade reinante na cidade durante esses dias. A prostituição, a proliferação das drogas e a banalização do sexo, além de um exagerado consumo de álcool, considerada uma droga lícita, levam a cidade a loucura, tornando o transito caótico com a vinda de mais de um milhão de turistas à cidade, nesse período. Somada a essa triste situação de pecado, surge travestida de verdadeira religião, o catolicismo romano que através das suas tradições incentiva a “dulia” (um termo católico para designar a veneração – adoração - e o respeito da ICAR pelos chamados santos, bem como a interseção deles pelos homens), fazendo com que seus adeptos substituam, a Jesus, o único mediador entre Deus e os homens, pela mediação desses “santos” e “da virgem Maria” (o termo utilizado para se referir a “Virgem Maria” como mediadora e digna de veneração e adoração é “Hiperdulia”).
Pensando em prestar um verdadeiro serviço ao Reino de Deus, a Igreja Presbiteriana de Caruaru, pastoreada pelo Rev. Calvino Teixeira da Rocha, empreenderá nesse período chamado junino, uma atividade evangelística. Para tal, além de farta distribuição de folhetos, o Rev. Calvino confeccionou um texto em estilo literatura de cordel, intitulado: E João visitou o São João de Caruaru. Li, achei-o extremamente criativo e eficaz para evangelização e decidi publicá-lo em meu blog, com a intenção de que você leia e comente sobre o texto de cordel.
Gostaram? Então, por favor, façam seus comentários sobre o cordel.
Grande abraço!
Rev. Marcos André Marques
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